Tesouro direto também sofre impacto no exterior
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Crédito da imagem: Jo Panuwat D / shutterstock.com
Títulos atrelados à inflação e disponíveis no Tesouro Direto brasileiro, desde o mês de abril de 2023 não pagavam taxas reais de 6% ao ano, até esta quarta-feira (27), quando o Tesouro IPCA+ com vencimento para 2055 voltou a oferecer retornos no mesmo patamar alcançado antes das expectativas claras lançadas sobre o arcabouço fiscal proposto pelo governo Lula, como também não havia ainda iniciado o ciclo de quedas da taxa de juros base (Selic) do país, hoje em 12,75%.
No entanto, o sentimento mais presente no atual cenário econômico, dentro e fora do país, são as expectativas e preocupações com respeito ao orçamento norte-americano, mediante o risco iminente de uma necessidade de congelamento dos gastos públicos, mediante a não aprovação do projeto financeiro temporário proposto como remédio provisório para o crescimento da dívida dos EUA.
Mesmo sendo um fator externo não diretamente ligado às contas públicas do Brasil, o cenário externo dos juros americanos causam impacto sobre os ativos financeiros nacionais. E o motivo central pode ser encontrado nos juros em conjunto com a velocidade em que o Federal Reserve (FED) manejará a política monetária dos EUA, e isso, somado ao rebaixamento da nota de crédito do país no último mês de agosto.