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Presidente da França declara temor com avanço do “novo Brics”

Macron acusa ampliação do bloco de violar comércio internacional

Dias após o Partido Comunista Chinês vetar a presença de Emmanuel Macron nos eventos do Brics, na África do Sul, o presidente da França criticou a ampliação de membros do bloco.


Com a entrada de Egito, Etiópia (África), Argentina (América do Sul), Arábia Saudita, Emirados Árabes e Irã (Ásia), Macron concluiu que a nova configuração representa a criação de uma “ordem mundial alternativa”, violando os acordos de comércio global.


"A expansão do Brics representa uma intenção de construir uma ordem mundial alternativa à atual - que hoje é vista como ocidental demais”, comentou. “Tudo isso no contexto do confronto entre os Estados Unidos e a China, o que também viola o direito internacional e a ordem aceita na área do comércio internacional", completou Macron.


A observação feita por Emmanuel Macron - que até então, provou ser um dos maiores aliados da esquerda sul-americana (com destaque para a amizade com Lula) reflete as preocupações do resto do continente europeu. Na visão do Conselho Europeu para Relações Exteriores, o crescimento do Brics é um reflexo da poderosa influência da China sobre os países emergentes, além de ditaduras como o Irã.


No memorando “Fórum do Brics e o desafio Chinês: uma oferta melhor da União Europeia para o Sul Global”, o analista sueco Mats Engstrom destaca que a China tem sido, há muitos anos, um “parceiro melhor para os países emergentes em comparação às potencias colonialistas”. Engstrom conclui o pensamento que a atuação de Xi Jinping integra uma “batalha geopolítica que nem sempre é favorável”. Porém, ele conclui que as ofertas da China são quase sempre “muito atraentes” para as elites de África, América Latina e Ásia.


Durante a live “Conversa com o Presidente”, Lula referendou a crítica europeia, apontando que o novo Brics tem potencial de superar o G7, formado por EUA, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Japão, Na conversa com o jornalista Marcos Uchoa, o petista ainda voltou a defender a criação de uma moeda comum para o bloco, nos moldes do euro.

CRÉDITOS (Foto): EBC

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