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Israel: como a irrigação de gotejamento pode ajudar o Brasil a vencer a seca

Representante de Israel esteve no Rio Grande do Sul para abordar tecnologias para o uso sustentável da água e driblar a crise


Irrigação por gotejamento


Diz o ditado popular que os números não mentem - principalmente, quando não alterados de forma artificial pelo homem. A prova de que a contabilidade pode comprar milagres conduzidos pela tecnologia chega de Israel: a única democracia do Oriente Médio que hoje luta para eliminar a ameaça terrorista de facções como o Hamas e o Hezbollah.


Divulgado em grande escala pela gestão Bolsonaro, o sistema de irrigação utilizado pelos israelenses é hoje o responsável direto pela transformação do agronegócio no país.


A “mágica” encontrada pelos técnicos especialistas para brotar alimentos em pleno deserto vem de duas técnicas em especial: o sistema de dessalinização e o reaproveitamento de águas residuais provenientes do esgoto.


Ao todo, mais de 50% da população israelense é beneficiada com cerca de 37 bilhões de galões anuais oriundos dessas técnicas - não apenas no consumo diário, como para a irrigação.


Com 5% de seu Produto Interno Bruto (cerca de US$ 24 milhões de US$ 489 milhões) destinado a startups e ao desenvolvimento tecnológicos, Israel encontrou a saída para não ficar refém de crises hídricas, como o próprio Brasil - beneficiado pela diversidade ambiental - enfrentou entre 2014 e 2015.


Israel economiza 75% de água com técnica de gotejamento em irrigações


Fazenda de frutas em Israel - Ministério da Agricultura israelense


Para garantir eficiência e produtividade de seu agronegócio - hoje, cada vez mais independente - Israel adotou a técnica de irrigação por gotejamento. Segundo o Ministério da Agricultura, o uso calculado da água nas plantações garante economia de até 75%, em comparação ao método tradicional.


A possibilidade de vencer a seca foi apresentada em março deste ano na 23ª edição da Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul - estado que tem sofrido com a seca nos últimos três anos.


Para elucidar o tema, o evento contou com a presença de um porta-voz do Ministério da Economia e Indústria de Israel no Brasil, Caio Naday.


O emissário revelou que a técnica de gotejamento - que mira especificamente as plantas, não o solo - têm ganhado terreno no Brasil, onde já proporciona uma economia maior durante a irrigação das lavouras.


Israel e o agro nacional: 93% da população abastecida


Embora atualmente garanta riquezas equivalentes a apenas 2,5% do PIB com a exportação de alimentos, a agricultura israelense hoje é praticamente suficiente para alimentar sua população, estimada em 9.4 milhões em 2022. De acordo com dados do governo, hoje o país colhe 93% do que necessita para garantir o abastecimento nacional.


Apesar de não ser o setor basilar de sua balança comercial, além de alimentar seu povo, Israel ainda reserva parte de seus produtos para a exportação, com destaque para as 700 toneladas de frutas anuais - entre elas, abacate, nectarina, uva, morango, cereja, figo e ameixa - além de azeitonas e azeite de oliva.













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