O encontro dos príncipes da catástrofe
Ao se iniciar o melancólico encontro mundial sobre economia, que pouquíssimos países líderes têm o que exibir de positivo, consequências de medidas destrutivas desses últimos dois anos cujos efeitos concretos foram a queda da atividade econômica, elevação dos juros, ampliação do endividamento público e alta da inflação.
A péssima decisão de suspender as atividades econômicas para enfrentar uma crise sanitária sequer esclarecida a sua origem, impõe aos “senhores do mundo” alto grau de cinismo para a manutenção do projeto de “defesa da sustentabilidade do planeta”.
Reunidos nos Alpes suíços, os príncipes dessa catástrofe global, mantêm o discurso de alteração da matriz energética, descarbonização da economia e a preocupação com a Amazônia brasileira.
Países da Europa, sufocados por políticas econômicas e ambientais desastrosas, pensam reagir recessão em curso de colisão, através de medidas centralizadoras da economia, criando fundos especiais para a atração de investidores.
A China, por seu turno, exibe atualmente uma economia em desaceleração, que quer de toda sorte remontar a alquimia que despertou o interesse de investidores internacionais há 25 anos no modelo visivelmente obsoleto e geopoliticamente inviável da concentração das plataformas de produção industrial.
Os Estados Unidos tornaram-se ator irrelevante, pois baseiam sua presença, pelo menos por enquanto, na tentativa ineficaz de equacionar a questão climática com a descarbonização da economia. De fato, um início melancólico.